Governadores vão reabrir comércio
Jair Bolsonaro ainda paga o preço pela defesa da flexibilização das medidas de isolamento social, mas alguns governadores que jogam para a plateia criticando o presidente, a quem chegaram a chamar de “irresponsável”, foram os primeiros a liberar o funcionamento de atividades, na tentativa de minimizar os efeitos catastróficos na economia.
No Maranhão, o governador Flávio Dino (PCdoB), que usou e abusou de oportunismo, também flexibilizou. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. A “cereja do bolo” na onda da flexibilização é São Paulo, cujo governador João Doria chegou a provocar bate-boca virtual com o presidente.
Há casos como o do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que até “rompeu” com o presidente “em defesa da ciência”. E o catarinense Carlos Moisés (PSL), um dos defensores mais radicais do “isolacionismo”, que acabou cedendo a flexibilizando mais que os outros.
Apesar da menor incidência da doença no País, Tocantins era dos mais fechados. Mas o governador Mauro Carlesse (DEM) flexibilizou. O governador, Ibaneis Rocha (foto) já editou decreto com alteração no texto que prorrogou a quarentena no Distrito Federal até 31 de maio e incluiu o retorno às atividades de alguns setores.
De acordo com a nova redação, ficam autorizadas as atividades e escritórios e de profissionais autônomos nas áreas de contabilidade, engenharia, arquitetura, advocacia e imobiliárias. Ibaneis tem defendido o retorno gradual às atividades depois de verificar a estabilidade na curva de contágios no DF.