Prisão de desembargadora mudou
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, mudou a prisão temporária da desembargadora Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo, do Tribunal de Justiça da Bahia, para prisão preventiva, por tempo indeterminado. Os advogados Vasco Rusciolelli Azevedo e Vanderlei Chilante tiveram o mesmo destino.
Todos foram flagrados nas ações da Operação Faroeste, que gerou os mandados de prisão temporária. A Polícia Federal monitorou a entrega de R$ 250 mil em propina no apartamento de Sandra e de seu filho, o advogado Vasco. Seria parte do pagamento por um voto da desembargadora a favor de um fazendeiro.
A desembargadora e o filho ficarão num presídio, enquanto Vanderlei Chilante ficará em regime domiciliar, por causa de um atestado médico que alega que ele teve contato com uma pessoa suspeita de estar com coronavírus. O atestado diz que ele deve ficar em isolamento de 17 a 30 de março.
Mas Chilante deve ser enviado de volta à prisão na terça, 31, pelo ministro Og Fernandes. A prisão dos três por tempo indeterminado foi pedida pelo Ministério Público Federal para "resguardar a ordem pública e a conveniência da instrução criminal". O ministro do STJ também afastou Sandra Inês do TJ-BA por um ano, mas ganhando salário.