Bahia tem 31 casos e país, 6 óbitos

Até as 17 horas desta quinta (19), a Bahia registrou 998 casos suspeitos de coronavírus. Destes, 31 foram confirmados, 443 descartados e 524 aguardam análise. As localidades com casos confirmados são Salvador (18), Feira de Santana (5), Porto Seguro (4), Lauro de Freitas (2), Prado e Itabuna.

O perfil dos pacientes sem fonte de contágio identificável são estes: homem, 29 anos, em isolamento domiciliar, adotando as medidas de precaução respiratória e de contato. Mulher, 45 anos, internada em unidade hospitalar da rede privada e homem, 50 anos, internado em unidade hospitalar da rede privada.

De acordo com Fábio Vilas-Boas, “as equipes da vigilância estadual e municipais estão trabalhando ao máximo para reduzir a velocidade de novos casos e até o momento, a cadeia de transmissão está identificada".

No Brasil, as mortes em razão do novo coronavírus subiram para 6, conforme a última atualização do Ministério da Saúde. Já os casos confirmados saíram de 428 para 621. São Paulo segue como foco da disseminação do vírus, com 286 casos. Em seguida vêm Rio de Janeiro (65) e Brasília (42).

Depois Bahia (30), Minas Gerais (29) e Rio Grande do Sul e Pernambuco (28). Além desses estados, foram registrados casos no Paraná (23), Santa Catarina e Ceará (20), Goiás (12), Espírito Santo (11), Mato Grosso do Sul (7), Sergipe (6), Alagoas (4), Acre e Amazonas (3) e Pará, Tocantins, Rio Grande do Norte e Paraíba (um cada).

A transmissão comunitária (quando as autoridades não identificam mais a cadeia de infecção ou esta já possui cinco gerações) foi identificada em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Santa Catarina, Pernambuco e Porto Alegre. Essa é a modalidade mais preocupante, pois ela implica em uma disseminação maior e menos controlada.

Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, os números mostram que o crescimento não está ocorrendo de forma localizada. “Estamos vendo uma tendência mais nacional. Se levantar em bloco vai ser muito mais difícil de monitorar”. Com isso, continuou o ministro, o papel dos cidadãos ganha importância.

"Quando está gripado, precisa fazer isolamento domiciliar. Está com sintoma, isolamento domiciliar. Não é para descer para o play, fazer uma festinha”, aconselhou.