PT passa vexame na CPI de Fake News

Hans River, um homem negro, cabelos “black power”, parecia vestido do modelito certo para que políticos do PT reforçassem o envolvimento do presidente Jair Bolsonaro com notícias falsas ou “impulsionamento” ilegal de mensagens. Mas, na CPMI das Fake News, Hans virou “tiro pela culatra”.

Ele disse que não trabalhou para Bolsonaro e sim para os então candidatos Fernando Haddad (PT) e Henrique Meirelles (MDB). A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Antes, River contou que a empresa fazia disparos em massa para a campanha do corrupto condenado Lula, até ele ser preso.

Quando isso aconteceu, a empresa mandou "limpar" e apagar todos os registros da campanha de Lula. "Mas eles não devolveram o dinheiro. Eles ficaram com o dinheiro pago pelo PT", disse o depoente, imediatamente cortado pela deputada Lídice da Mata (PSB-BA), relatora da CPMI. Não deixou ele voltar ao assunto.

Por ironia, River foi convidado como testemunha pelo ex-presidente do PT Rui Falcão. Ele e outros aliados do PT interrompiam a fala de River, de forma agressiva (chegaram a ameaçá-lo de prisão), sempre que ele começava a explicar o disparo em massa para o PT.

O depoimento de Hans River representou um presente para os opositores do PT, no dia em que o partido de Lula completou 40 anos. River deixou mal até os que denunciaram o suposto impulsionamento ilegal de Bolsonaro, já negado oficialmente pelo Whatsapp.

Após a sessão, os assuntos “CPMI” e “Hans River” se transformaram no 1º e 5º trending topics, os assuntos mais comentados do Twitter. Mas a imprensa "de esquerda", como Folha de São Paulo, UOL e Globo, ignorou as declarações de River ou, no caso da Folha, soltou matéria dizendo que ele mentiu na CPMI. Com Diário do Poder.

8:51 PM  |  


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