Ilhéus combate o caramujo africano
A Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) de Ilhéus vem fazendo ações de controle de animais da fauna sinantrópica, espécies que se beneficiam das condições ambientais criadas pela ação do homem, como pombos, caramujos, escorpiões, carrapatos, ratos e morcegos.
Segundo a coordenadora Paula Rocha, o setor faz o serviço em locais públicos como praças, vias, presídio, delegacia, entre outros que propiciem a proliferação desta fauna. Locais como Alto Nerival, São Domingos, Centro Social Urbano e Hernani Sá estão recebendo ações educativas com distribuição de panfletos.
Uma preocupação é com o caramujo africano. Sua proliferação é comum durante o verão, devido às altas temperaturas. Cada pessoa deve adotar algumas medidas preventivas, como evitar o excesso de plantas, mato e entulho no quintal, pois serve de criadouro.
Além disso, não se deve transportar e nem jogar os caramujos vivos em terrenos baldios, ruas ou matas. Por ser oriundo do leste e nordeste da África, o caramujo se reproduz sem a presença de predadores, visto que estão fora de seu habitat natural, além da espécie ser hermafrodita.
Para controlar a proliferação, a UVZ realiza ações cotidianas de combate e orienta sobre os cuidados necessários ao detectar a presença do molusco. Entre elas, não pegar sem luvas e nem comer o caramujo. No caso de invasões, o morador pode adquirir o Moluscicida, pesticida usado no controle, em lojas de produtos agropecuários.