Carnaval tem tecnologia Face Check

A principal novidade do Carnaval deste ano em Salvador não está nos blocos, mas na polícia. É o aplicativo Face Check, instalado nos smartphones dos policiais, que permite identificar o folião com rapidez, usando fotografia da pessoa ou a impressão digital.

O app funciona como auxiliar do Sistema de Reconhecimento Facial, que já registrou mais de 4,3 milhões de acessos em todos circuitos da festa de Salvador. O maior volume de imagens foi registrado no sábado, quando cerca de 2,5 milhões de faces passaram pelas câmeras. Mas não é a única tecnologia.

A Polícia Civil montou um esquema de monitoramento, nos principais circuitos do Carnaval, para agilizar a ação das equipes. As informações coletadas pelos policiais, atuando como observadores, são disponibilizadas rapidamente paras as equipes padronizadas, responsáveis pelas abordagens.

O delegado-geral Bernardino Brito Filho explica o funcionamento da Coordenação Operacional do Carnaval (COC). “Três salas do Departamento de Inteligência Policial (DIP) estão equipadas com computadores interligados diretamente aos delegados e investigadores espalhados nos dois principais circuitos".

O diretor do DIP, delegado José Eduardo, explica que monitores treinados devem assessorar os policiais nas ruas, filtrando as informações coletadas, com foco em furtos e roubos. “Um localizador instalado nos celulares nos dá o posicionamento de cada equipe, permitindo maior agilidade nos deslocamentos”.

Outra ferramenta usada pela Polícia Civil no Carnaval 2020 é o Diário de Inteligência, que traz dados importantes para o planejamento das ações de segurança, como as principais ocorrências no dia anterior e pontos focais da atuação de criminosos. “Esse mapeamento nos dará um panorama da festa e tornará a atuação mais eficaz”.

Outra novidade é o Relatório de Investigação, que prevê uma varredura para identificar a atuação de um criminoso preso em outros pontos da festa.

7:30 PM  |  


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