18 mil ilheenses văo declarar IRPF
Logo após o carnaval se inicia o período em que os contribuintes do País inteiro devem enviar suas declarações de Imposto de Renda ao Leão. O prazo começa em 2 de março e termina em 30 de abril, data limite para que todos os contribuintes tenham finalizado o processo.
Somente em Ilhéus, existem 18 mil contribuintes, dos quais 9,4 mil declaram pelo modelo completo e 9,3 mil pelo modelo simplificado. Para se ter uma noção em valores, no município R$ 2,2 bilhões é o total, em reais, do que os contribuintes possuem para declarar em bens e direitos. Já R$ 254 milhões é o total de dívidas e ônus.
Vale lembrar que o Imposto de Renda declarado em 2020 refere-se ao ano-calendário 2019, ou seja, o contribuinte deve declarar seus rendimentos e gastos realizados no ano passado. Deve declarar quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.
Mais aqueles contribuintes que receberam rendimentos isentos acima de R$ 40.000; os que tiveram, em qualquer mês, ganho de capital na venda de bens ou operações na Bolsa de Valores; quem optou pela isenção de IR na venda de um imóvel residencial para comprar outro, dentro de no máximo, 180 dias.
Ainda aqueles que, até o último dia do ano tinham posses somando mais de R$ 300 mil; pessoas que alcançaram a receita bruta acima de R$ 142.798,50 em atividades rurais; aqueles que passaram a morar no Brasil, em qualquer mês. Se você está incluído em qualquer um dos itens, prepare-se para enviar a sua declaração.
Declarar é fácil
Apesar de o próprio símbolo da Receita Federal ser um Leão, um animal poderoso e amedrontador, o processo obrigatório não precisa ser feito com medo ou tensão.
Para declarar, é preciso juntar todos os documentos que comprovam tanto as receitas (ou rendimentos) quanto as despesas. Informe de rendimentos das fontes pagadoras, contratos de compra e venda, de investimentos com corretora de valores e despesas médicas são documentos obrigatórios para quase todos os cidadãos.
As documentações citadas acima são exemplos das mais comuns, mas não são as únicas exigidas. Lembre-se que cada rendimento e cada despesa precisa ser comprovado e, portanto, é possível que cada contribuinte possua outras a apresentar. Junte e organize todas elas e comece a declarar o Imposto de Renda.
Existem muitas maneiras de enviar a declaração, sendo uma das mais conhecidas a contratação de um contador. Entretanto, é possível fazer de graça. Para fazer sozinho, o contribuinte deve fazer o download do programa oficial, no site do governo, e preencher todos os campos obrigatórios, até emitir o recibo de entrega.
Por outro lado, se isso ainda parece complicado (e, de fato, algumas perguntas do sistema oficial podem conter termos bem complexos), há ainda outra solução, que é gratuita e super fácil de usar. É a Leoa, que se apresenta como assistente virtual (ou seja, um robô que faz a declaração do Imposto de Renda para o contribuinte).
Ela possui uma ferramenta própria para que o contribuinte envie sua declaração, de modo tão seguro quanto o oficial, mas sem os termos difíceis e sem deixar passar nada, porque utiliza a inteligência artificial. E totalmente sem custos para o declarante!
Vale lembrar que, quanto antes for concluída a declaração, o contribuinte tem mais chances de restituir logo nos primeiros lotes. A restituição do Imposto de Renda é o momento em que o Leão devolve o dinheiro aos contribuintes que pagaram mais impostos do que deveriam.
Em outras palavras, grande parte dos contribuintes têm os Impostos de Renda retidos na fonte pagadora, ou seja, a empresa em que trabalha, por exemplo, já tira parte do valor do salário, por mês, e encaminha ao governo. Se, ao final do ajuste de contas, o governo perceber que o contribuinte pagou a mais, ele devolve o valor.
Somente em Ilhéus, o governo irá restituir R$ 16 milhões aos contribuintes. Portanto, fique atento à data da entrega da sua declaração e, depois, aos lotes de restituição, para saber exatamente quando você restituirá, se tiver algo a receber. Leandro Santos, Jornalista Contábil, para o jornal A Região.