MS libera verba extra para vetores
Doenças transmitidas por vetores, como a malária, a leishmaniose (foto) e a Doença de Chagas, ainda fazem muitas vítimas no Brasil. Para prevenir e controlar essas doenças, o Ministério da Saúde repassou, no fim de dezembro, R$ 35,5 milhões em recursos extras para 434 municípios de 24 estados.
Os locais foram escolhidos por apresentar maior número de casos nos últimos anos. Com o recurso extra, os estados e municípios poderão reforçar as ações de prevenção, controle e eliminação dessas doenças. Na Bahia, 51 municípios receberam a verba extra.
Além dela, foram contemplados o Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Sergipe, São Paulo, Tocantins, Distrito Federal e Espírito Santo.
Para malária, foram considerados municípios prioritários aqueles que apresentaram 80% da carga da doença, de acordo com os dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária (Sivep-Malária) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) de 2019 (janeiro a outubro).
Neste período, 131,9 mil casos da doença foram confirmados em todo o país. Já os locais prioritários para Leishmaniose visceral foram definidos de acordo com número de casos e taxa de incidência, apurados pelo Sistema de Informação Leishmanioses nas Américas (SisLeish) da OPAS/OMS. Em 2018, foram 3,4 mil casos.
Para a Doença de Chagas, foram considerados internação e mortalidade, além de vulnerabilidade para a transmissão vetorial domiciliar e incidência de casos agudos. Em 2018, 380 casos agudos da doença foram confirmados no país.