Itacaré define festa do aniversário
Itacaré vai comemorar, no dia 26, 288 anos de emancipação política. A Prefeitura prepara a festa com shows na Praça São Miguel, alvorada, lavagem com baianas, missa festiva e manifestações folclóricas, valorizando os artistas, a história e cultura da cidade.
Entre as atrações musicais já confirmadas estão as bandas Lincoln e Duas Medidas, Padre Ednaldo e Banda, e Fábio Souza, vencedor do programa Fama. Os festejos também vão marcar o aniversário da Rua 26 de Janeiro, na Praça do Marimbondo, contando com uma grande programação cultural.
De acordo com a programação, os festejos começam às 5 horas com a alvorada, seguindo com o tradicional mingau. Às 8 horas será celebrada a missa festiva na Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo. Às 10 horas será a vez da lavagem da Rua 26 de Janeiro, com o cortejo das baianas e a programação cultural.
A partir das 17 horas começam os shows na Praça São Miguel, abrindo com Padre Ednaldo e Banda, seguindo às 20 horas com Fabio Souza e encerrando a noite com Lincoln e Duas Medidas, a partir das 22 horas.
Itacaré originou-se de uma aldeia habitada por índios Tupiniquins até a chegada dos europeus em 1530, que iniciaram sua colonização. Por volta de 1718, o jesuíta Luis da Grã construiu a Igreja de São Miguel às margens do Rio de Contas, quando então o povoado passou a se chamar São Miguel da Barra do Rio de Contas.
Foi elevado à categoria de Município em 26 de janeiro de 1732, por ordem da Condessa do Resende – Dona Maria Athaíde e Castro, donatária da capitania de Ilhéus, sendo nomeada Itacaré somente em 1931. O primeiro prefeito (intendente) foi Joaquim Vieira dos Santos (1890 a 1893). O atual é Antônio de Anízio.
Seu desenvolvimento, marcado entre 1890 e 1940, baseou-se no cultivo do cacau, no qual Itacaré se destacou como o principal porto de escoamento da produção cacaueira da Bahia e teve seus casarões coloniais construídos pelos ricos “coronéis”.
O declínio dessa época teve início com o assoreamento da barra do Rio de Contas, obrigando seu porto a ser substituído pelo de Ilhéus. Foi agravado pela forte crise econômica da quebra das bolsas de 1929 e consolidou-se, anos mais tarde, quando a “Vassoura de Bruxa” dizimou as lavouras de cacau da região.
Com o declínio da economia cacaueira, Itacaré ficou esquecida, guardando seu “tesouro”: belas praias e Mata Atlântica preservada graças ao cultivo do cacau. Anos mais tarde, foi redescoberta por surfistas aventureiros em busca das boas ondas.
Em 1998, a conclusão da Estrada-Parque BA-001 (Ilhéus-Itacaré) facilitou muito o acesso e possibilitou que a cidade se tornasse um destino turístico muito procurado. Hoje, Itacaré encanta pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo e é considerado um dos destinos turísticos mais belos do País.