Alunos protestam contra o Estado

Depois de um protesto que interditou a saída de Itabuna para Ilhéus, um grupo de manifestantes decidiu ocupar o prédio onde, por 51 anos, funcionou o Colégio Sesquicentenário (Ciso), no bairro de Fátima. Eles cobram uma conversa com algum representante da Secretaria Estadual de Educação.

O Governo do Estado anunciou na semana passada o encerramento das atividades da instituição. Com mais de 50 anos de história em Itabuna, a escola conta com 930 alunos matriculados. A orientação passada até então é que procurassem vagas em outros colégios.

Na sexta-feira passada estudantes, pais e responsáveis foram surpreendidos com o anúncio da direção do Ciso de encerramento de suas atividades, depois do rompimento de contrato de aluguel da Secretaria Estadual de Educação, que vem fechando várias escolas no estado.

Em novembro de 2018, o Estado sinalizava a não renovação do convênio com o colégio fundado pelo professor Josué Brandão. Os alunos do Ensino Médio, conforme o Ciso, estão sendo orientados a se matricular nos colégios Ignácio Tosta Filho (Regular) e Valdelice Pinheiro (Integral).

Já os do Ensino Fundamental serão transferidos para a rede municipal, preferencialmente para o Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães (Celem), no Parque Boa Vista.

A unidade de ensino também possuía turmas da rede municipal até o ano letivo de 2018, quando o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, decidiu romper o contrato com a escola depois que o vereador Júnior Brandão (PT) votou na Câmara contra os interesses do alcaide. Júnior é o diretor do Ciso.

11:54 PM  |  


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