Operações tiram bandidos das ruas
Pelo menos sete pessoas foram presas até agora com a deflagração, pelas polícias Civil e Militar, da Operação Pacto Pela Vida em Itabuna. A operação, que dura até o final do ano, visa combater a criminalidade no sul da Bahia. Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão, bem como de prisão.
Quatro pessoas já foram presas acusadas de homicídio. Um deles, Rafael Dantas Santana, de 23 anos, teve o mandado de prisão cumprido em casa, no bairro Califórnia. Ele é acusado de assassinar o comerciante Romoaldo dos Santos Sobral, em setembro deste ano.
O crime aconteceu dentro da padaria da vítima, no bairro São Roque. De acordo com o delegado Miguel Cicerelli, o caso ainda está sob investigação, mas Rafael já foi acusado de tentativa de homicídio no ano passado. Além de Rafael, outros mandados de prisão foram expedidos contra dois homens.
Eles são acusados de cometer um homicídio qualificado em Itapitanga, em abril deste ano. Ambos seriam naturais de Itabuna, onde são velhos conhecidos da polícia, pois já contam com passagem pela delegacia por roubo e tráfico de drogas.
Já em Camacan, na manhã desta quarta-feira, 6 pessoas foram presas durante a Operação Hakim. Deflagrada em conjunto pelas Polícias Civil e Militar, suas investigações tiveram início no dia 21 de agosto de 2018. Os presos são acusados de participação em tráfico de drogas, homicídios e roubos.
Foram presos Carine Ribeiro dos Santos, Cassia Laiana Oliveira Conceição, Thais Souza Ferreira, Nádia Caline Oliveira da Silva, vulgo Galega do Bar, Leandro Silva Nascimento, vulgo Leo Carrote e Sandro Rocha da Silva, vulgo Neguinho. Outros seis acusados também possuem participação nos crimes.
Mas eles já estão cumprindo pena por outros motivos, no presidio de Itabuna: Ranieri Santos Ribeiro Leal, Renildo Rodrigues Santos, o "Nildinho"; Valdeir Alves da Silva, o "Capixaba"; Bismark Paixão Santos, Alex Nascimento de Oliveira, o "Alex Salsichão" e Fabrício Éden dos Santos Guedes, o "Zé".
Ranieri e Genildo são apontados como líderes de grupos criminosos, que teriam determinado vários crimes ligados ao tráfico, como assassinatos em Camacan e região. Além disso, eles usaram menores nos crimes, praticaram violência, grave ameaça e uso de arma de fogo.
Alex Salsichão e Zé encontram-se presos por terem invadido a Delegacia de Pau Brasil há cerca de três meses para libertar o preso Davi de Jesus Araújo. Eles atiraram no carcereiro que, felizmente, foi hospitalizado e passa bem. As investigações seguem em Camacan, podendo ter novos desdobramentos.
