Capitania orienta sobre a procissão
No dia 1ª de janeiro acontece a tradicional Procissão Marítima de Bom Jesus dos Navegantes, com a volta da Galeota “Gratidão do Povo". Durante o evento, a Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos da Bahia, empregará quatro lanchas e dois jet-skis para garantir a segurança da navegação.
Militares do Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador e o Aviso de Patrulha (AviPa) “Dourado”, subordinados ao Comando do Segundo Distrito Naval, reforçarão a segurança. No total, será empregado um efetivo de 48 militares, entre equipes de terra emar.
Para quem deseja acompanhar o cortejo, algumas recomendações importantes devem ser seguidas, segundo a Marinha. Os proprietários e condutores de embarcações devem observar os limites de lotação, bem como a dotação completa de equipamentos de salvatagem.
As embarcações só podem ser conduzidas por pessoal habilitado. Será estabelecida uma área de segurança em torno da galeota “Gratidão do Povo”, onde não será permitida a aproximação. Durante a procissão, os participantes devem atender às recomendações da Capitania dos Portos.
Durante o cortejo, as embarcações devem trafegar com velocidade reduzida e com atenção redobrada, evitando manobras rápidas e perigosas devido à presença de grande número de embarcações. Ao se inverter o rumo, na altura do Porto da Barra, serão feitas duas guinadas de 90ª para boreste (direita).
Na entrada do molhe sul, nas proximidades do Forte São Marcelo, a área deve ser deixada livre para manobra da galeota e sua escolta. Na chegada à Ponta de Humaitá, devem ser evitadas manobras nas proximidades das embarcações fundeadas, tendo-se atenção quanto à existência de banhistas na água.
É proibido aproximar-se a menos de 200 metros da praia. Haverá, antes e durante todo o cortejo, inspeção naval em embarcações e motos aquáticas. Também serão feitos testes de alcoolemia. Os condutores embriagados não poderão acompanhar a procissão, além das penalidades previstas em lei.
A Marinha alerta ainda aos proprietários de embarcações que, em caso de acidente, é obrigatório prestar auxílio a quem estiver em perigo no mar, incluindo-se aí a utilização de sua embarcação e meios sob sua responsabilidade, desde que isto possa ser feito sem risco de morte para si ou outras pessoas.