Camacan vive onda de homicídios
Filipe Jesus Santos compareceu à Delegacia da Polícia Civil de Itabuna na noite de domingo e confessou ter participado do ataque que tirou a vida da nutricionista Luma Layne, em Camacan, na sexta-feira passada. Filipe estava acompanhado do seu advogado Gilberto Soares.
No Complexo Policial, Filipe disse à Policia Civil que a morte de Luma foi acidental, já que o objetivo do grupo era roubar o veículo das vítimas. Além disso, negou ter sido ele o autor do disparo. O suspeito revelou ainda que conhecia Pedro Gomes de Faria Junior, marido de Luma, já tendo trabalhado com o pai na roça dele.
Entretanto, quando questionado, afirmou que Pedro não teve envolvimento. Antes de Filipe se entregar, outro suspeito havia sido identificado pela Polícia, Marcionílio, vulgo "Gongão", que morreu em confronto com a polícia no domingo, no bairro Portelinha, em Camacan.
Ele estava com um terceiro participante da ação criminosa, ainda sem identificação. De acordo com o depoimento de Filipe, quem atirou contra Luma foi esse terceiro indivíduo, que está foragido. Outro caso em Camacan está ocupando a polícia.
Na noite de sexta-feira, por volta das 23h30, assaltantes invadiram a fazenda em que estava a família de Pedro Gomes de Faria Junior, na região do Cachorro Assado. Sua mulher foi morta enquanto ele era amarrado e espancado por três homens invadiram a casa e confundiram Pedro com seu irmão gêmeo, que é soldado PM.
Os criminosos pediram a arma de Pedro e em seguida efetuaram alguns disparos. Luma acabou atingida e não resistiu. Depois de ter sido agredido e amordaçado, Pedro conseguiu fugir até a sede da PM e relatou o ataque. Durante a invasão foram levados celulares e carros das vítimas.