Marinha nega hipótese sobre o óleo

A Marinha e o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA) emitiram nota sobre a hipótese levantada pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), sobre um eventual derramamento de óleo ocorrido por um navio a 26km da costa da Paraíba/PB em 19 de julho.

O Centro de Hidrografia da Marinha (foto), por meio do estudo das correntes oceânicas e simulações computacionais, concluiu que a hipótese apresentada não geraria o espalhamento de manchas que foi observado em nosso litoral, principalmente no sul da Bahia e norte do Espírito Santo.

Ademais, o óleo apareceria bem antes de 30 de agosto. Já o Ibama, por meio de geointeligência, considerou que não existem elementos para afirmar que a feição linear escura as imagens de radar apresentadas pelo Lapis trata-se de vazamento de óleo, sendo provável que seja fenômeno natural formado pelo rastro de um navio.

O ineditismo dessa ocorrência exigiu o estabelecimento de protocolo próprio de investigação, demandando a integração e coordenação de diferentes organizações e setores da sociedade, além de ampla troca de informações com organismos internacionais.

Nesse sentido, o GAA estabeleceu uma coordenação científica com apoio de mais de 100 pesquisadores e cientistas de Universidades e Institutos de Pesquisa. Os estudos e metas contemplam ações de curto, médio e longo prazo. "A Marinha e demais colaboradores permanecerão conduzindo a investigação".

8:13 PM  |  


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