Juíza impede Itaipu de economizar
A Justiça do Trabalho adotou mais uma daqueles decisões absurdas que apenas dão força àqueles que defendem sua extinção: ela suspendeu a transferência dos empregados de Itaipu Binacional que trabalham em Curitiba (PR) para Foz do Iguaçu.
Nos governos petistas, apadrinhados e aspones contratados em Itaipu passaram a morar em Curitiba, a 650 km da sede da empresa. Diretor de Itaipu binacional, o general Luna e Silva determinou a mudança, mas a pelegada recorreu à sua própria justiça.
Uma das funcionárias beneficiadas pela decisão da Justiça do Trabalho é a namorada de Lula, Rosângela da Silva, vulgo “Janja”. A Justiça do Trabalho vetou a transferência de funcionários que Itaipu planejava fazer de Curitiba para Foz do Iguaçu.
Para a juíza Christiane Bimbatti, da 4ª Vara de Curitiba, a empresa "não conseguiu justificar" o motivo das transferências. A juíza ressaltou que a legislação apenas autoriza transferência de empregados se estiver disposto no contrato ou se ocupam cargos de gerência. Mesmo nestes casos, a medida deve ser plenamente justificada.
A empresa explica que a transferência é importante para atingir seus objetivos econômicos. Mas a juíza afirma que a tese é "retórica e genérica", pois não há comprovação material de como a transferência irá contribuir para alcance do objetivo.
Mas para Itaipu a economia é óbvia. A transferência terá dois resultados práticos: redução dos gastos com aluguel do prédio e com passagens aéreas, mais as diárias dos empregados que se deslocam entre Foz e Curitiba (a despesa anual chega a R$ 12 milhões).
Além disso, existe a possibilidade de finalmente reunir, na cidade-sede da usina, todo o comando da empresa e os empregados. “A proximidade do comando da empresa com o corpo funcional torna a gestão mais eficiente, com melhor aproveitamento da mão de obra e redução de duplicidade de funções," explica Silva e Luna.
A decisão absurda da Justiça do Trabalho do Paraná é de primeira instância e, claro, Itaipu Binacional já avisou vai recorrer do absurdo. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.