Atendida com atraso, criança morre
Uma criança de Pau Brasil morreu em Itabuna depois de sofrer com o atraso no atendimento. O advogado Davi Pedreira, que passava pelo local, presenciou toda a situação. A ambulância chegou na Maternidade da Mãe Pobre, da Fundação Fernando Gomes, às 4 horas da manhã desta segunda-feira.
A maternidade não atendeu e enviou para o Hospital Manoel Novaes, da Santa Casa de Misericórdia. Ao chegar, a ambulância teve sua entrada negada na portaria. Ela já estava há 40 minutos do lado de fora quando Pedreira, que estrava indo para uma academia por volta das 5 horas, obsevou a cena e procurou saber detalhes.
O advogado então entrou e exigiu que o hospital atendesse a criança. Só assim a ambulância pode entrar e a criança ser atendida, porém faleceu logo em seguida. "Se a criança fosse atendida antes, poderia ter sobrevivido. Para piorar ainda mais a situação, o hospital queria que a ambulância levasse a criança sem a Declaração de Óbito".
Davi Pedreira lembra que a declaração é obrigatória e o médico tem que explicar a causa da morte. "Infelizmente, a criança veio a óbito devido ao descaso de Itabuna com a saúde. Essa morte vai para a conta do descaso da saúde pública de Itabuna e da Santa Casa de Itabuna".