Amurc cobra secretário de Itabuna
Uma reuniao na Amurc, com prefeitos e secretários de saúde do sul da Bahia, discutiu os problemas da pactuação com Itabuna, onde as cidades deveriam receber atendimento médico para seus pacientes. São 160 municípios que enviam verbas para a cidade em troca do atendimento.
O grupo pretende ter uma audiência com o secretário de saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, em data ainda a aser agendada, e com o provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Eric Etinger Júnior, que deve acontecer na próxima quarta-feira.
Segundo o presidente da Amurc (prefeito de Firmino Alves) Aurelino Cunha, a intenção é “unir forças com os prefeitos, secretários de saúde, representantes do Senado e da Assembleia Legislativa” para resolver os graves problemas enfrentados no atendimento pactuado.
“Estarei encontrando com os senadores Otto Alencar e Ângelo Coronel, e o deputado Estadual Rosemberg Pinto, para reforçar as demandas ao governador Rui Costa, para que, juntamente com o secretário Fábio Vilas-Boas, possam tomar as decisões que venham melhorar a saúde da nossa região”.
O secretário de saúde de Itabuna, Uildson Nascimento, prometeu fazer um levantamento junto a área administrativa e financeira da secretaria para prestar contas aos municípios pactuados dos valores recebidos e investidos pelos prestadores contratados.
O prefeito de Buerarema, Vinícius Ibrann, diz que a reunião foi importante “para cobrar que os serviços sejam imediatos e sejam correspondido, porque a população paga e merece ter o atendimento”. A de Pau Brasil, Bárbara Prado, afirmou que sua população está sofrendo e algo precisa ser feito.
O estopim para a reunião foi a morte de um bebê no Hospital Manoel Novaes. Rejeitado na Maternidade da Mãe Pobre, que pertence ao prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, o bebê foi levado para o Novaes mas ficou barrado na porta por falta de instruções da regulação.
Só por interferência do advogado Davi Pedreira ele foi atendido, 40 minutos depois de chegar ao hospital. Não resistiu.