Quadrilha usava empresas de fachada
O delegado Humberto Matos, da Delegacia de Furtos e Roubos de Itabuna, investiga uma quadrilha local que usava empresas "de fachada" e aplicava golpes em outros estados. Já foram recupertadas duas cargas de materiais hospitalares e odontológicos compradas pelo bando através de fraude.
A quadrilha chegou a usar o nome de uma farmácia de Itabuna para comprar produtos de empresas de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Mas seu modo de operação era o de abrir empresas, comprar os produtos, sumir com a empresa e os produtos.
O grupo inclui pessoas de Itabuna, Ilhéus e de outras cidades da Bahia. Matos explica que a operação era dividida em tres núcleos, um para abrir as empresas, outro para fazer as compras e o terceiro escondia as cargas ou vendia para empresas receptadoras.
Os produtos foram vendidos em sua maioria no sul da Bahia, mas o delegado já apurou que houve vendas para outras regiões. Já se sabe que pelo menos três clínicas de Itabuna compraram na mão dos bandidos e podem responder por receptação.
"Vai depender de apurarmos se os representantes dessas empresas sabiam que os produtos tinham origem criminosa", conta Matos, que recuperou parte deles na Rua Ubaldino Brandão, no bairro Mangabinha, em Itabuna, como esteiras massageadora, luvas e sapatos especiais para profissionais de saúde.





