Polícia investiga morte de menina
O delegado Francesco Denis da Silva Santana, da Delegacia de Camacan, instaurou inquérito contra a Fundação Hospitalar de Camacan. Ele apura o caso da adolescente Pâmela Costa Gomes como homicídio culposo (quando não há intenção de matar). A menor de 12 anos morreu depois de picada por uma cobra no dia 22 de julho.
Segundo o delegado, o crime se configura e se agrava, principalmente, para a unidade de saúde e para o médico que atendeu a vítima. Ela recebeu os primeiros socorros na Fundação Hospitalar, recebeu alta e foi liberada para se recuperar em casa, mas acabou morrendo no Hospital de Base de Itabuna dias depois.
Disse ainda que o corpo de Pamela passou por necropsia no DPT de Itabuna para saber a causa da morta. O delegado explica que o laudo médico é a principal prova, além do prontuário, que também será solicitado ao hospital. Já o médico não deveria ter negligenciado quanto ao uso do procedimento obrigatório.
Por meio de nota, o hospital informou que Pamela recebeu atendimento básico necessário para o caso. Que a unidade de saúde solicitou o soro antiofídico ao município, "que tem total responsabilidade de armazenamento do mesmo", mas que, na ausência do soro, houve o acionamento de transporte para transferência.
Diz também que houve uma negociação entre familiares e o médico para manter a paciente em observação na instituição. A paciente teria recebido alta após ausência de sintomas, apresentando apenas edema no membro inferior esquerdo. O hospital afirma que está à disposição para sanar possíveis dúvidas sobre o caso.





