ONGs são contra extração em Camamu

A confirmação de quatro blocos da bacia sedimentar Camamu - Almada, na 16ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios da Agência Nacional do Petróleo, deixou em alerta ambientalistas e motivou a formação da "Conexão-Abrolhos", um grupo de entidades de defesa ambiental.

Um documento assinado por ONGs como Conservação Internacional (CI-Brasil), Oceana no Brasil, Rare, SOS Mata Atlântica e WWF-Brasil denuncia os perigos de uma possível extração de petróleo na área. A autorização para inclusão dos blocos na licitação foi avalizada pela ANP e o Ibama.

O leilão está previsto para o dia 10 de outubro, com outros 32 blocos de quatro bacias sedimentares. O representante da WWF-Brasil, Jaime Gesisky, disse que permitiram a inclusão destes blocos apesar de reconhecer que derrames acidentais "podem atingir relevantes áreas com espécies endêmicas e ameaçadas".

Ele aponta que a autorização desconsiderou a recomendação do Ibama, de que a liberação fosse precedida de mais estudos. “Se houver qualquer problema nestes locais, que abrangem área de quase 3 mil km², serão afetados não apenas o Banco de Abrolhos, a 300 km de distância, mas o Banco Royal Charlotte, a 130 km da área".

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