FICC vai ampliar seu Teatro de Rua

O Projeto Teatro de Rua vai ser ampliado em Itabuna depois das apresentações nos bairros Mangabinha e São Caetano. O presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), Daniel Leão, autorizou a ampliação do projeto Teatro de Rua é Cultura Popular, com a exibição da peça “Quem come capim dá bom dia a cavalo”.

Ela foi escrita e é dirigida por Marcos Nô e novas apresentações serão programadas para os próximos meses. O projeto prevê espetáculos nos bairros Sarinha, Califórnia, Centro Comercial, Pontalzinho, Santo Antônio, bem como nas praças José Bastos, Camacan, Olynto Leoni e na estação rodoviária.

A peça, uma grande metáfora dos contos de fadas, fala de uma rainha não esclarecida e destaca a importância da cultura e do saber como fator de mudança social. Um educador, que também seria um príncipe encantado, chega ao reino e, com seus ensinamentos, trabalha para banir o analfabetismo.

O teatro de rua é uma variante que possui suas origens na antiguidade. O próprio teatro nasceu em espaços abertos na Grécia Antiga, colocando na cena os problemas da "polis" e dos cidadãos. Teatro e cidade sempre foram ligados, numa relação amigável ou conflituosa, ao longo dos séculos.

O teatro se profissionalizou no Renascimento e, seguindo a burguesia, passou para espaços restritos e se elitizou. As motivações para se optar pelo teatro de rua vão desde uma tentativa de levar a arte às pessoas que não tem acesso ao pago até formar público.