Bolsonaro inaugura escola no Piaui

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) desembarca no Piauí nesta quarta-feira (14), em Parnaíba (a 335 km da capital) para cumprir uma agenda cercada de simbolismos para o primeiro militar à frente da Presidência da República desde o fim dos govedrnos militares (1964-1985).

Ao contrário do que aconteceu na Bahia, onde o governdor petista Rui Costa se recusou a participar da inauguração do Aeroporto de Vitória da Conquista e proibiu a PM de dar segurança ao evento, no Piaui Bolsonaro será recebido pelo governador Wellington Dias, também do PT.

A Escola Presidente Jair Messias Bolsonaro foi erguida pelo Sesc (Serviço Social do Comércio) e seguirá modelo de ensino militarizado, uma das bandeiras do presidente na educação. Como pertence ao Sesc, cuja principal fonte de receita é a contribuição de empresários, não há restrição legal para que a escola seja batizada com o nome dele.

A iniciativa da homenagem partiu do presidente do conselho regional do Sesc no Piauí, Valdeci Cavalcante: “Não estamos homenageando o Bolsonaro. Ele é que irá nos homenagear se aceitar colocar seu nome em nossos anais”, afirmou. A escola terá em seu currículo a disciplina “educação, moral e cívica”, sobre civismo e patriotismo.

O presidente também participa da inauguração de uma avenida batizada com o nome do general João Baptista Figueiredo, último militar que governou o Brasil, de 1979 a 1985. A via é um desmembramento da avenida Dr. João Silva Filho, que foi dividida em dois trechos. A mudança foi aprovada pela Câmara Municipal de Parnaíba.

O presidente será ciceroneado por um antigo aliado, o ex-governador do Piauí (1995-2001) e atual prefeito de Parnaíba Francisco de Moraes Souza, o Mão Santa (SD). Em 2017, ele chegou a ser cortejado por Bolsonaro como um potencial vice, mas não arriscou renunciar ao mandato para uma disputa presidencial.

O presidente ainda deve fazer um sobrevoo pela região do perímetro irrigado Tabuleiros Litorâneos e receber da Câmara Municipal o título de cidadão parnaibense, título semelhante ao que pode ser entregue à primeira-dama Michelle Bolsonaro, que ainda não confirmou presença na agenda presidencial. Com Diário do Poder.

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