Ônibus rodaram normal na "greve"
A frota de 92 ônibus do transporte público de Itabuna circulou normalmente nesta sexta-feira, dia da chamada "greve geral" contra a reforma da Previdência. Os rodoviários decidiram trabalhar porque ficaram em greve há 10 dias. O serviço foi normalizado depois de audiência de conciliação no TRT.
Sindicalistas ligados às centrais CUT e CTB se concentram na Praça Adami, portando faixas e cartazes em protesto contra a reforma da Previdência, em discussão no Congresso Nacional. Os bancos abriram depois do meio-dia e quatro ônibus tiveram os pneus esvaziados por vanadlols dos sindicatos.
A greve teve pouco impacto nas cidades onde ocorreu. No Rio de Jnaeiro, tudo funcionou. Em São Paulo, a maior parte do transporte ficou ativo. Em outras cidades o único serviço paralisado foi o dos bancos, como em Itabuna, onde poucos foram ás ruas para protestar.
O presidente da CDL, Carlos Leahy, disse que a manifestação foi tranquila. As escolas das redes pública municipal e estadual não abriram, até porque o governador é oposição a Bolsonaro e o prefeito de Itabuna, seu aliado. Mais de 30 mil alunos ficaram sem aulas. A Uesc, que encerrou sua greve, também ficou fechada.
Pela manhã, com exclusividade para a rádio Morena FM, o inspetor Marcus Vinicius, da 10ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal, informou sobre piquetes de manifestantes que fecharam a rodovia BR-101, a três quilômetros de Gandu. Ligados ao MST, os manifestantes só liberaram a pista depois das oito da manhã.