Infestação de Aedes sobe em Salvador

O Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) realizado entre os dias 1º e 5 de abril apontou que o Índice de Infestação Predial (IIP) em Salvador passou de 1,9% (janeiro) para 2,7%, ou seja, a cada 100 imóveis visitados, aproximadamente três apresentaram focos do mosquito.

O estudo revelou ainda que os depósitos preferenciais estão dentro dos domicílios como baldes, tonéis e outros recipientes utilizados para armazenamento de água. O LIRAa também apontou que o número de áreas de risco aumentou na cidade, passaram de 16 para 41 bairros.

A localidade de Fazenda Coutos (7,4%) foi a que teve o maior índice de infestação. Por outro lado, o bairro da Engomadeira, com 0,4%, apresentou o menor, o que significa dizer que possui baixo risco de uma epidemia das patologias (dengeu, zika e chikungunya).

De acordo com Isolina Miguez, subgerente das Arboviroses do CCZ, as condições climáticas nesse período do ano é um dos fatores que contribuem. "As condições climáticas, com chuvas intercaladas com momentos de forte calor, facilitam a reprodução dos mosquitos".

"Outro fator a ser considerado é o armazenamento de água em depósitos a nível de solo, onde as equipes mais encontram focos do Aedes aegypti. Quando não há um fornecimento regular de água, as pessoas buscam se organizar através do armazenamento em recipientes, que são prato cheio para proliferação".

A Prefeitura da capital intensificará em maio as ações para eliminar focos e criadouros. "Estamos mantendo as estratégias de rotina, como os mutirões de limpeza nos bairros prioritários, em parceria com a Limpurb. Nessa mobilização, intensificamos as visitas casa a casa, além de trabalhos de manejo ambiental e limpeza".

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