Acusado da Chave E vai para casa

A juíza Emanuele Vita, da 1ª Vara Crime de Ilhéus, acatou pedido do promotor Frank Monteiro, nesta terça-feira, e mudou a pena em regime fechado do contador Aêdo Laranjeira (foto) para prisão domiciliar. Ele foi preso na Operação Chave E, executada na Câmara de Vereadores.

A defesa de Aêdo apresentou documentos que comprovam problemas graves de saúde. O advogado Gustavo Gomes Brito, que representa o empresário, pediu a conversão da prisão para domiciliar. Aêdo teve a prisão decretada por ser sócio da empresa SCM Serviços de Consultoria Contábil.

Segundo o MP-BA, a SCM está envolvida em fraudes com licitações e pagamento de propinas aos ex-presidentes da Câmara de Ilhéus Josevaldo Machado, Tarcísio Paixão e Lukas Paiva. Aêdo faz tratamento contra câncer de próstata e as condições do presídio Ariston Cardoso iriam debilitar sua saúde.

O empresário está preso desde 15 de maio. A decisão da juíza Emanuele Vita fixou algumas obrigações: prestar mensalmente informações sobre seu estado clínico, com relatório médico e exames; não manter contato com as testemunhas e investigados, à exceção do filho Cleomir Primo Santana.

Também de manter-se recolhido em casa entre 18h e 6h, salvo para exames ou consultas, prorrogando ou reduzindo o horário de recolhimento. Criminalistas do escritório do advogado Sérgio Habib ingressaram com pedido de relaxamento ou revogação da prisão do vereador Lukas Paiva (PSB).

Lukas está foragido desde que foi alvo da Operação Chave E. O pai de Lukas, Marcus Paiva, também era vereador e ficolu famoso pelo combate à corrupção. Os advogados fizeram o mesmo pedido de relaxamento de prisão para o sócio da empresa Licita, Leandro Silva Santos. Mas o MP-BA se opõe.

18:10  |  


Gostou? Repasse...