Ufba tem verbas cortadas pelo MEC

O Ministério da Educação bloqueou verbas de várias universidades federais no fim de abril, incluindo as da Ufba. O ministro Abraham Weintraub determinou o contingenciamento de R$ 230 milhões para adequar o orçamento à realidade da pasta, tornada deficitária nos governos anteriores.

As universidades mais afetadas foram a Ufba, a Federal de Brasília e a Fluminense. Segundo o MEC, o bloqueio foi de cerca de 30% das verbas. "O MEC estuda os bloqueios de forma que nenhum programa seja prejudicado e que os recursos sejam utilizados da forma mais eficaz", diz em nota.

A pasta rfessaltou que o Programa de Assistência Estudantil não sofreu impacto em seu orçamento. Talvez tenha pesado no tamanho do corte das verbas da Ufba os eventos que ela vem promovendo no campus, com nudez e bebedeiras, que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, chamou de "balbúrdia".

Weintraub lembra que as universidades têm permitido em suas instalações "eventos políticos, manifestações partidárias ou festas inadequadas ao ambiente universitário. A universidade deve estar com sobra de dinheiro para fazer bagunça e evento ridículo”. Ele deu como exemplo “eem-terra e gente pelada dentro do campus”.

A Ufba já foi notícia por bancar festas de alunos enquanto alegava "dificuldades financeiras" para manter cursos. Na "Bye Bye Semestre", teve gente nua tomando banho na frente da biblioteca. Outro eventos envolveram festas pregando "liberdade sexual" e "diversidade", muitas regadas a bebidas e drogas.

A deputada federal Dayane Pimentel, professora que é presidente do PSL na Bahia, membro da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, disse que o corte de verbas "é uma consequência do caos financeiro decorrido da gestão perdulária dos governos petistas e da incapacidade de governos anteriores de realizar as reformas".