Salvador usa armadilha contra Aedes

A Prefeitura de Salvador, em parceria com o Senai/Cinmatec iniciou na segunda-feira (29) uma estratégia de enfrentamento do mosquito Aedes aegypti através de 3.600 armadilhas instaladas em 1.200 imóveis do bairro de Plataforma, no subúrbio ferroviário de Salvador.

A iniciativa visa expandir os modos de controle do índice de infestação predial na capital. O CIMATEC, juntamente com o entomologista Eduardo Oyama, projetou uma armadilha letal, a “LOC” (Letal Ovitramp), onde o mosquito coloca os ovos, que eclodem mas não passam para a fase adulta, morrendo afogados.

O bairro escolhido apresentou no último Levantamento Rápido de Índice de Infestação (LIRAa) um valor considerado de alerta (2,8). O projeto vai durar 14 meses. Após esse prazo, vão ser analisados os impactos reais da tentativa de redução dos mosquitos que habitam na microrregião.

“Nossos agentes de saúde vão verificar as armadilhas a cada 10 dias, além de fazer a manutenção devida. Os moradores foram orientados a colocar água nesses “criadouros”, dessa forma, vão atrair os mosquitos para o monitoramento no equipamento”, explicou Isolina Miguez, subgerente de arboviroses.

O último estudo apontou que houve uma redução do índice de infestação em Salvador, de 2,1 (outubro) para 1,9 (janeiro). Além disso, 28 localidades possuem índice satisfatório. Outros 14 bairros têm indicadores que oferecem alto risco de epidemia. Coutos e Vista Alegre, no Subúrbio Ferroviário, são os que possuem os níveis mais altos.

19:09  |  


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