Rui tenta esvaziar a greve das Unis

Os professores das universidades estaduais continuam em greve e cobram de Rui Costa posições concretas sobre as reivindicações feitas pela categoria, além de respeito. O governo da Bahia não enviou ninguém com poder de decisão para a reunião marcada para quarta-feira (24).

Por isso, se tornou impossível manter o encontro. "Nem o secretário de educação, Jerônimo Rodrigues, esteve presente. Nós entendemos que o governador não precisa estar, mas tem que ter alguém autorizado por ele, que represente e decida", diz a diretora da Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), Lilian Machado.

Ao invés de debater com a classe, o governador tenta esvaziar a greve anunciando só uma pequena parte das reinvidicações. Ele elaborou uma proposta de remanejamento de vagas de professores universitários que possibilitará a abertura de 900 vagas de promoção nas quatro estaduais.

O projeto para a promoção dos docentes gera um impacto financeiro estimado em R$ 12,7 milhões neste ano e R$ 16,9 milhões em 2020. Os professores promovidos teriam um ganho de até 22,75%. Pela proposta, serão promovidos professores auxiliares, assistentes, adjuntos e titulares.

Pela proposta, a Uneb terá 398 vagas para promoção, sendo 139 vagas de professor auxiliar para assistente e 139 de assistente para adjunto. Outras 83 vagas serão para promoção de adjunto para titular, além de 37 de professor titular para pleno.

Na Uesb serão 227 vagas, sendo 97 de assistente para adjunto, 97 de adjunto para titular e 33 de titular para pleno. O projeto prevê que a Uesc terá 151 vagas, distribuídas em 68 de assistentes para adjuntos, 63 de adjunto para titular, 20 de titular para pleno. Já na Uesf, serão 124 vagas, sendo 52 para adjunto, 52 para titular e 20 para pleno.

O Projeto de Lei foi feito pelo governo sem conversar com os professores.

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