PC prende PMs por morte do delegado

A Polícia Civil prendeu, com base em mandados judiciais, dois policiais militares que participaram do incidente em que morreu o delegado José Carlos Mastique de Castro Filho. Lotados no 15º BPM de Itabuna, os dois foram presos nesta terça, e prestaram depoimentos na 6ª Coorpin.

Os mandados são de prisão temporária, com validade de 30 dias, para que eles não interfiram na investigação, segundo a Secretaria de Segurança Pública. “Representantes da PM acompanham o trabalho de investigação e estão nos ajudando a esclarecer os fatos”, diz o diretor do Departamento de Polícia do Interior, Flávio Góis.

Mastique, de 55 anos, morreu na madrugada de domingo, em frente a um posto de combustível na Avenida Aziz Maron, em Itabuna. Ele foi atingido com um tiro no peito deflagrado por um cabo da Polícia Militar.

As testemunhas são ouvidas pelo delegado André Aragão, chefe regional da Polícia Civil em Itabuna. Entre os depoentes, um policial civil lotado em Salvador que estava na companhia do delegado e uma mulher, que seria o pivô da confusão.

Na versão apresentada pelo Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc), a mulher teria sido agredida por um Policial Militar de folga e foi defendida por Mastique. Essa versão é contestada pelos PMs que foram chamados para atender a ocorrência que resultou na morte do delegado.

As investigações são acompanhadas pela Corregedoria da Secretaria de Segurança Pública da Bahia. José Carlos Mastique estava na Polícia Civil há 15 anos e era lotado na 13ª Delegacia Territorial, em Salvador. Ele era casado e deixa um filho. O corpo foi sepultado na segunda-feira, no Cemitério Campo Santo, em Itabuna.

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