Páscoa reage depois de cair em 2018

Confirmando a expectativa de que a recuperação econômica segue em ritmo moderado, o volume de vendas a prazo na semana anterior à Páscoa (14 a 20 de abril) apresentou um crescimento de 1,29% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em 2018, as vendas haviam recuado -0,34%, após crescer 3,34% em 2017. Já entre os anos de 2015 e 2016 as vendas no período acumularam queda de -2,24% e -13,34%.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a alta deste ano é um sinal positivo para a retomada do crescimento do varejo e serve de termômetro para as próximas datas comemorativas, como o Dia das Mães. “O resultado é um alento para o varejo começar a dar sinais mais sólidos de recuperação".

"Mas não é o suficiente para retornarmos ao patamar de crescimento anterior à recessão econômica. A Páscoa representa a primeira grande festa do ano para o comércio e pode funcionar como uma prévia não só para o Dia das Mães, como para o desempenho da atividade comercial ao longo deste ano”.

Neste ano, segundo levantamento do SPC Brasil e CNDL, os produtos mais procurados na Páscoa seriam os ovos de chocolates industrializados (61%), caixas de bombons (50%), ovos de páscoa artesanais e caseiros (38%), barras de chocolate industrializadas (33%) e artesanais (25%), colombas pascoais (13%) e bebidas, como vinho (13%).

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