Músicos se revoltam com prefeitura
Músicos, proprietários de bares e casas de eventos de Itabuna se reuniram no Grapiúna Tênis Clube, tendo como pauta principal a busca de soluções para recorrentes episódios em que a Patrulha do Som tem agido com truculência em suas abordagens.
Com um aparato que envolve vários órgãos da Prefeitura, além de agentes de segurança e Policia Militar, a Patrulha do Som tem abordado bares e locais de eventos de forma ofensiva, de acordo com os relatos dos participantes na reunião, que mobilizou muita gente.
O grupo sente-se constrangido pelos órgãos da administração pública. Vários músicos estiveram na reunião, além do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabuna, Carlos Leahy, o advogado Ico Oliveira, os vereadores Manoel Júnior (PV) e Babá Cearense (PHS).
Na oportunidade, foi criada uma comissão que representará donos de estabelecimentos e músicos, buscando uma solução junto às autoridades´para que cessem as abordagens constrangedoras. A maioria dos empresários e artistas deseja cooperar com a fiscalização, mas exige respeito.
Um bar teve o alvará de licença de sonorização levado pelo fiscal, sob a alegação de que "aquilo não vale nada". Outros têm tido seu som interditado sem a medição do nível sonoro. Sem a medição, até uma apresentação de voz e violão pode provocar a suspensão ou multa.
