Hemoba faz mutirão por medula óssea

Começou o cadastramento de doadores de medula óssea em Ilhéus, nesta terça-feira (9). A iniciativa é coordenada pela ONG Enaultinho Rocha e realizada pela Fundação Hemoba, em parceria com a Prefeitura. A ação atende à convocação “Doe medula óssea, doe vida”.

Ela acontece na Praça J. J. Seabra e no Palácio Paranaguá, no centro, das 8 às 17 horas, e se estende até sábado (13). Os interessados em se cadastrar como doadores de medula precisam ter entre 18 e 55 anos, estar em boas condições de saúde e apresentar documento oficial com foto.

A Fundação Hemoba informa que serão distribuídas 200 senhas por dia, com meta de registrar 2.500 novos cadastros com a ação. O transplante de medula óssea é a única esperança de cura para milhares de portadores de leucemia e outras doenças do sangue.

Em Ilhéus, a campanha leva o nome da pequena Cecília Kruschewsky, de dois meses, nascida com uma doença imunológica rara, cuja família busca uma medula óssea compatível com ela. O presidente da ONG, Enaut Rocha, diz que a chance de um doador compatível é de uma em cem mil.

“Existem no Brasil hoje cerca de 850 pessoas esperando por um doador compatível", lembra. Qualquer pessoa com boa saúde pode doar. A medula é retirada do interior dos ossos através de punções e, em apenas 15 dias, estará recomposta. A pessoa compatível é convidada a fazer exames e ir até um banco de doação.

Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados no Banco Mundial de Doadores de Medula Óssea, que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante. Em caso de compatibilidade, a o doador é chamado para exames complementares e a doação.

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