Salvador tem operação anti-Aedes

Para o enfrentamento do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya em Salvador, o Centro de Controle de Zoonoses atuou durante todo o verão, de novembro a março, temporada ideal para proliferação intensa do mosquito e de muita circulação de turistas na cidade.

Mais de 2.500 locais, entre postos de saúde, hotéis, praças, bocas de lobo, etc, foram inspecionados, principalmente os que estão nas regiões com o maior índice de infestação. Além disso, durante o carnaval e festas populares, houve aplicação de inseticida UBV em todas as bocas de lobo dos circuitos.

“Foram mais de 1.500 empenhados nas ações de rua, mas nosso maior intuito é orientar a população a não descuidar da sua residência e do entorno da casa, para que juntos possamos evitar um possível surto das arboviroses," explica Isolina Miguez, subgerente de arboviroses.

O trabalho preventivo realizado em Salvador desde o ano passado resultou em uma redução de 57% no número de casos confirmados de dengue no município. Em 2019, foram notificados 87 casos de dengue, 4 de zika vírus e 16 de chikugunya. Os dados correspondem ao período 30 de dezembro a 2 de fevereiro.

No mesmo período do ano anterior, a Vigilância Epidemiológica da SMS notificou 235 ocorrências suspeitas para dengue, 5 para chikungunya e 13 de zika.

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