Mulher tem homenagens e protestos
O Dia Internacional da Mulher foi comemorado em pelo menos 45 cidades, incluindo 17 capitais, a maioria em tom de protesto. Os atos da Marcha Mundial das Mulheres defendem o fim da violência, o respeito aos direitos civis e direitos reprodutivos e sexuais.
As imigrantes e refugiadas, as mulheres com deficiência, a questão da representatividade política, além do respeito aos direitos do público LGBT estão entre as bandeiras das manifestações que ocorreram ao longo do dia.
A Rede Feminista Grapiúna, que reúne mulheres de diversas categorias profissionais e donas de casa, mães, avós, etc. promoveu nesta sexta-feira, na praça do bairro Pedro Jerônimo, um Ato público Contra o Feminicidio, em memória aos assassinatos de mulheres itabunenses.
O jornal A Região publica nesta edição a história de Maria Odília Teixeira (foto), primeira médica negra formada na Bahia, que iniciou uma longa linhagem de filhos e netos na profissão. Voce pode ler neste link.
Relatórios recentes, produzidos por diferentes fontes, mostram que, embora as bandeiras da marcha sejam idênticas de um ano para o outro, é necessário manter os temas em discussão. Segundo o site Violência contra as Mulheres em Dados, a cada minuto 9 mulheres foram vítimas de agressão.
De acordo com o 12º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2017, a cada 9 minutos uma mulher sofreu estupro. Além disso, diariamente 606 casos de lesão corporal dolosa enquadraram-se na Lei Maria da Penha. As mulheres ainda ganham menos que os homens.
O Ligue 180, central do governo federal que recebe denúncias de violações aos direitos das mulheres, recebeu em janeiro e fevereiro 17.836 notificações, 36,85% mais que em 2018.