MDR faz diagnóstico de saneamento

As redes coletoras de esgoto do País atendem 60,2% da população, segundo o 23º Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos, publicado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional. Os dados, relativos a 2017, abrangem 3.865 cidades, o equivalente a 69,3% dos municípios brasileiros.

Segundo o ministro Gustavo Canuto, as informações mostram a necessidade de atualizar as regras para o setor. Para tanto, o Governo Federal editou a Medida Provisória nº 868, que deve ser analisada em breve pelo Congresso Nacional.

“Saneamento é essencial e envolve uma série de questões. Impacta a saúde da população e, por consequência, a economia. Com uma rede de saneamento ampla e de qualidade, teremos uma população mais saudável e com maior capacidade de geração de renda".

"É neste contexto que entra a Medida Provisória. Com nova legislação, poderemos atender demandas das grandes cidades e de pequenos municípios, criando mecanismos para que as operações sejam rentáveis e que possam chegar à população com qualidade”.

O Sudeste se destaca pela maior rede na área urbana, com 83,2% dos municípios nessa situação. Por sua vez, no Norte, apenas 13% dos esgotos gerados são coletados. Os valores consideram somente o atendimento por redes públicas, não incluindo soluções individuais, como fossas sépticas.

Além disso, o SNIS-AE aponta a necessidade de elevação dos índices de tratamento de esgoto. O volume efetivamente tratado, considerando-se o que é gerado, alcança só 46% do total. Nesse quesito, o Centro-Oeste lidera, com 52% do esgoto tratado. No Norte, esse valor é de 22,6%.

A atual edição do SNIS-AE apontou que foram feitas 545,4 mil novas ligações de esgoto em todo o País, aumento de 1% sobre 2016. Já as redes de esgoto cresceram 3,2%, com mais 9,7 mil quilômetros. Isso possibilitou um aumento de 1,3% na população atendida.

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