Inadimplência de empresas persiste

Mesmo com a melhora do cenário econômico, a inadimplência entre empresas ainda cresce, mas em ritmo menor do que no auge da crise. Em janeiro, o número de empresas com contas em atraso cresceu 5,91% sobre o mesmo período de 2018. Na comparação com dezembro, o avanço foi de 7,44%.

O mesmo acontece com o número de dívidas contraídas por pessoas jurídicas, que desacelerou na comparação anual, atingindo alta de 2,78%. Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

De acordo com o Indicador de Inadimplência de Pessoas Jurídicas, em relação a janeiro de 2018, o Sudeste registrou aumento de 9,42%. No Sul, o avanço foi de 3,93%, enquanto no Centro-Oeste a variação chegou a 3,14% e no Nordeste, 2,13%. Já a região Norte teve a menor variação, com 0,90%.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, o menor crescimento da inadimplência entre as empresas começa a refletir os sinais de melhora. “Embora a retomada da economia aconteça de forma gradual, já se observa um pequeno avanço nos dados de faturamento de diferentes setores".

O aumento da inadimplência foi maior entre as empresas de serviços, 9,15% em janeiro na comparação com 2018. Os atrasos do comércio cresceram 3,73%, ao passo que na indústria o crescimento foi de 2,73%. No total, 45,6% de todas as empresas que estão negativadas pertencem ao setor de comércio e 40,1% ao de serviços.

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