Estudo traz dados sobre o cacau

Uma análise setorial do cacau no Sul da Bahia, financiado pelo Sebrae em parceria com o Instituto Arapyaú, foi apresentada nesta semana, em Ilhéus, com a perspectiva de mercado para a produção da amêndoa e comercialização do cacau fino e premium pelos produtores da região.

De acordo com a gerente regional do Sebrae, Claudiana Figueiredo, o estudo é o pontapé inicial para a construção de um plano de ação de negócios de acordo com o perfil de cada produtor. A proposta integra o projeto Cacau e Chocolate do Sebrae e foi desenvolvida para trazer mais clareza ao setor.

Segundo Claudiana, a ideia foi identificar qual modelo de negócio deve ser adotado pelos produtores para que a sua atividade tenha sustentabilidade. Já o diretor da Clauster Consulting, Carlos Tarrasón, apresentou dados de estudos do IBGE, Sebrae, Instituto Arapyaú e sites especializados.

Foram ainda coletadas informações a partir de entrevistas feitas in loco, com indústrias moageiras, compradores no Brasil e nos Estados Unidos, além de produtores de cacau e chocolate. O estudo durou 20 semanas. Sobre as tendências da amêndoa no Brasil, a pesquisa observou aumento na produção.

Também cresceu a profissionalização, qualidade, sustentabilidade e o Bean To Bar no Brasil. Os orgânicos foram destaque, com crescimento de 10 %, além dos biodinâmicos, em alta de 20 % na Itália e 64 % nos EUA. Carlos recomendou a quem quer investir em cacau fino e premium que foque no negócio específico.

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