Vereadores consideram retaliação

A vereadora Charliane Sousa (foto), emitiu nota de repúdio pelo fim do contrato da Prefeitura de Itabuna com o Colégio Ciso, o que considera um "ato de pura maldade do prefeito Fernando Gomes", com alegação de economia.

Para ela, o argumento de economia é "pífio", porque "o prefeito se apega em economizar onde o impacto recairá diretamente em centenas de alunos que terão que se deslocar para mais longe de suas residências, numa cidade onde a violência tem níveis de zona de guerra".

Charliane lembra que Gomes gasta R$ 2 milhões por mês em coleta de lixo "que não limpa a cidade", R$ 200 mil em serviços gráficos, milhares de reais em pagamento de comissionados e contratados, com aluguéis de prédios para as secretarias municipais "que não tem a menor condição de uso".

Lembra ainda dos R$ 20 mil em medalhas para eventos de homenagem, R$ 600 mil em divisórias, "todos esses denunciados por mim na justiça. Mas, o prefeito considera o custo com aluguel com colégio motivo suficiente para aumentar o sucateamento da educação na cidade de Itabuna".

A vereadora não esque que, na campanha eleitoral, Fernando Gomes criticava duramente o ex-prefeito Vane pelo fechamento de seis colégios ociosos. "Pelo jeito, o intuito era apenas ter os votos suficientes para ser eleito e depois jogar no lixo tudo o que fora dito na época".

Outro vereador, Enderson Guinho (PDT), considera que o fim do contrato com o Colégio Ciso "é mais um ato irresponsável do prefeito de Itabuna, Fernando Gomes". Para Guinho, a medida é uma retaliação contra o dono do colégio, o vereador Júnior Brandão (PT).

Ele votou contra a reforma administrativa proposta pelo prefeito e deu apoio explícito à chapa encabeçada por Ricardo Xavier (PPS) para a mesa diretora da Câmara, contra seus interesses. "Isso deixou o prefeito irritado".

23:18  |  


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