Atraso de salário prejudica crianças
O sindicato dos professores de Itabuna (Simpi) denunciou o atraso de três meses do salário da educação infantil e creches. Os monitores estão sem receber desde o ano passado e suspenderam o trabalho, impedindo o início do funcionamento.
Os professores se queixaram ao Simpi que a ausência dos monitores força os professores a cobrir sua função, como levar aluno ao banheiro, tomar conta da sala ou trocar fraldas. O acúmulo de função atrapalha o andamento das aulas.
Segundo a vice-presidente do Simpi, Maria Ionei, a secretária de Educação de Itabuna, Nilmecy Gonçalves, ainda não respondeu a seu pedido para uma reunião. “O sindicato é sensível a esta demanda. Já levamos esta situação ao Conselho Municipal de Educação e esperávamos que a secretária nos recebesse para uma reunião".
Se não houver resposta do município, o Simpi entrará com uma representação junto ao Ministério Público estadual e uma ação na Vara da Infância e da Juventude. “As creches não possuem a menor condição de funcionar sem a presença dos monitores”, disse Jessé Melo, advogado do Simp, ao blog Pimenta.
“Os professores sozinhos não podem receber altos quantitativos de alunos e se responsabilizar sozinho por todos eles. Iremos provocar os órgãos responsáveis e, se possível, solicitar a suspensão das atividades até o governo municipal resolver esta situação”.