Anestesistas e Planserv: sem acordo

Fracassou a tentativa de acordo, mediado pelo Ministério Público estadual, entre a cooperativa que representa os anestesiologistas e os dirigentes do Planserv na tarde de terça-feira , em Salvador. Nova reunião foi marcada para o dia 30 de janeiro.

A paralisação começou na segunda-feira porque, segundo o Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb), os valores pagos pelo plano não são reajustados desde 2015. Segundo a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas, esse reajuste foi solicitado há 3 anos, além de outras pendências contratuais.

Segundo o vice-presidente do Cremeb, Júlio Braga, as cirurgias de emergência estão garantidas pelo plano, e a suspensão vale apenas para cirurgias eletivas agendadas a partir da segunda-feira passada. Por meio de nota, o Governo do Estado diz que a anestesia pode ser feita diretamente pelos hospitais.

A nota diz ainda que o Planserv está adotando todas as medidas necessárias para que as cirurgias continuem sendo realizadas sem qualquer prejuízo. Também em nota, a Associação dos Hospitais e Serviços de Saúde da Bahia (AHSEB) informou que o contrato dos anestesistas é feito entre o plano de saúde e a cooperativa.

A associação diz ainda que o serviço não é contratualizado por meio dos prestadores de serviços credenciados há cerca de 10 anos.

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