Policiais param contra a reforma

Policiais que trabalham nas Coordenadorias Regionais do interior e nas delegacias especializadas vão paralisar as atividades nesta terça-feira (11) para acompanhar a votação da reforma administrativa enviada pelo governador Rui Costa à Assembleia Legislativa.

Com faixas, cartazes e apitos, os servidores protestarão contra as medidas em frente à ALBA. O aumento da alíquota previdenciária de 12% para 14%, a extinção dos 590 cargos das Coordenações de plantão da Polícia Civil e a diminuição do custeio do Estado no Planserv, de 4% para 2%, são criticados.

O Presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, afirma que a reforma vai impactar diretamente na vida dos servidores públicos, que já estão há três anos sem reajuste. Como exemplo, Lopes menciona a dificuldade de atendimento do Planserv após a implementação do sistema de cotas.

"Se o Planserv já estava precário, o servidor já tinha dificuldades em agendar exames e procedimentos cirúrgicos, com essa diminuição do investimento ele vai padecer. É necessária a participação de todos nós, porque vamos sofrer um grande prejuízo".

Na quinta-feira passada (6), os sindicalistas entregaram um Termo de Acordo ao líder do governo, o deputado estadual Zé Neto ( PT). As categorias apresentam uma proposta de contrapartida, caso o Governo do Estado não recue em relação à reforma administrativa.

O documento solicita como compensação, para todas as categorias, o aumento do auxílio-alimentação de R$ 9 para R$ 2, a implementação de um programa habitacional através da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) e a redução da contribuição previdenciária dos inativos e pensionistas.

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