MPT pede interdição da 7º Coorpin
Na semana passada, uma servidora foi atacada por ratos em um dos alojamentos da 7ª Coorpin, em Ilhéus. Esta e outras denúncias do sindicato dos policiais foram seguidas de relatório técnico da Secretaria Municipal de Saúde e do Núcleo de Saúde do Trabalhador.
O Ministério Público do Trabalho solicita a interdição, em caráter de urgência, da 7°Coordenaria de Polícia Civil do Interior em Ilhéus por apresentar problemas estruturais e ambiente insalubre de trabalho. A visita técnica constatou que o prédio tem rachaduras, infiltrações, fiações expostas, mofo nas paredes e no teto.
Mais o acúmulo de poeira e ácaros, ar-condicionados com vazamentos, mesas e cadeiras quebradas, extintores fora da validade, copas e banheiros interditados. O setor de custódia tem acúmulo de lixo, odor, superlotação carcerária e apenas dois funcionários que trabalham em revezamento.
A superlotação e o baixo efetivo colocam os funcionários em constante risco de ataques promovidos pelos presos, conforme casos apontados pelo relatório. A perícia comprovou que a 7º Coorpin armazena, de forma inadequada, materiais perigosos como armas, dinamites e drogas, com risco de acidente e explosão.
Ela também não fornece água e alimentação adequadas aos policiais. Através de fotos e depoimentos dos servidores, a Secretaria de Saúde constata que o prédio representa um risco à saúde dos trabalhadores e aos cidadãos que precisam dos serviços.