Bahia reduziu os óbitos por AIDS

O Brasil completa 30 anos de luta contra o HIV e AIDS com registro de queda no número de óbitos no país. De acordo com o novo Boletim Epidemiológico, em quatro anos a taxa de mortalidade passou de 5,7 por 100 mil habitantes, em 2014, para 4,8 óbitos em 2017.

Segundo o Boletim, a Bahia está entre os estados com redução de óbitos por AIDS. A pesquisa revela que no período de 2014 a 2017 houve uma redução de 15,3% no coeficiente de mortalidade na Bahia, que passou de 3,9 para 3,3 óbitos por 100 mil habitantes.

Em relação aos casos, também observa-se redução da taxa de detecção de AIDS no estado. Eram 12,9 casos por cada 100 mil habitantes em 2014, e em 2017 foram 11,9 para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução de 7,7%.

A popularização do tratamento e a melhoria do diagnóstico contribuíram para a queda, além da ampliação do acesso à testagem e redução do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento. Entretanto, especialistas recomendam manter a prevenção e o diagnóstico precoce.

“Acredito que todo médico, de qualquer especialidade, deveria sugerir aos seus pacientes a realização de teste para HIV, assim como testes para diagnóstico das outras DSTs. O diagnóstico precoce da infecção pelo HIV e o tratamento evitaria a disseminação da doença," afirma Cibele Fonseca, infectologista da Unimed.

A principal forma de prevenção da AIDS é usar a camisinha em todas as relações sexuais. No entanto, existem outras formas importantes de prevenção. Utilizar seringas e agulhas descartáveis; usar luvas para manipular feridas ou líquidos corporais; seguir o tratamento da AIDS durante a gravidez.

A transmissão da AIDS ocorre através do contato com o sangue, secreção vaginal, esperma, ou leite materno contaminado com o vírus HIV. É evitando o contato com estas substâncias que se pode evitar a contaminação

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