Vigilância incinera 230kg de carne

A Vigilância Sanitária de Itabuna incinerou mais de 230 quilos de carne que estavam sendo vendidas num açougue entre os bairros São Caetano e Pedro Gerônimo. Após inspeção, os fiscais constataram a origem clandestina do produto e foram informados pelo dono que veio de Camacan.

O coordenador da Visa, Manoel Mattos, explicou que nenhuma carne pode ser vendida na cidade se não for abatida no matadouro municipal de Itabuna. “Ninguém sabe que tipo de carne chega ao consumidor. Pode ser até de um animal doente".

"Por tanto, é importante que o consumidor fique atento e denuncie se notar alguma irregularidade, como carne estragada”, alerta. Mattos explica que, em casos como esse, o comerciante não é preso e não tem o espaço interditado, a não ser que haja reincidência.

“Mas tem sua mercadoria apreendida e recebe uma notificação”. Mattos diz que os fiscais da Visa são treinados para identificar produtos clandestinos, como a carne apreendida nesta semana. “A verificação se dá por meio do tipo de corte, que é diferente".

"No abatedouro municipal os profissionais usam serra para cortar osso, enquanto que num clandestino é usado um machado”. Ele alerta que "não adianta um comerciante, principalmente o da área de alimentos, tentar burlar a lei".

Segundo ele, o município mantém vigilância permanente, visando coibir a entrada e saída de carnes ou outros produtos estragados, de origem clandestina ou com prazo de validade vencido. Itabuna tem cerca de 5 mil estabelecimentos comerciais.

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