Itabuna se revolta contra Estado

Alunos, pais e professores do Colégio Sesquicentenário (Ciso), uma das instituições de ensino mais tradicionais de Itabuna, fizeram um protesto na Rua Francisco Ferreira da Silva contra o possível fechamento da unidade de ensino, com cerca de 50 anos.

A Secretaria Estadual de Educação decidiu encerrar o contrato de aluguel das salas com a instituição, fundada pelo ex-vereador Josué Brandão, já falecido. O governo alega que possui escolas estaduais ociosas e poderá ocupar estas salas com alunos que hoje estão no Ciso.

Os alunos seriam redistribuídos entre as escolas Inácio Tosta Filho (bairro de Fátima), Presidente Médici (Califórnia) e Luís Eduardo Magalhães (Parque Boa Vista). Para manter o contrato com o colégio, a SEC-BA paga o equivalente a R$ 144 mil por ano.

A decisão do secretário Walter Pinheiro provocou onda de mobilização de alunos, ex-alunos, professores e sociedade. Há cerca de 2 anos o governo baiano tem fechado escolas da rede própria por causa do esvaziamento das salas de aula.

A proposta do NTE/05 é que o colégio tenha apenas turmas do Ensino Fundamental. Já a proposta do Colegiado Escolar, órgão eleito pela comunidade do CES/CISO, é de que se mantenha Ensino Médio (1º ao 3º Ano) e Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano), matutino e vespertino.

Hoje são 14 turmas pela manhã e 22 à tarde, totalizando 36. Depois da repercussão, a SEC-BA emitiu nota onde tenta se explicar. Mas, não cita o fim do contrato com o colégio nem garante que ele será mantido.

18:04  |  


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