Brasileiro ainda está pessimista

Tecnicamente, a recessão econômica ficou para trás, mas a crise ainda impõe seus reflexos no dia a dia dos consumidores, sendo o desemprego elevado um dos sinais mais evidentes do mal-estar.

Dados do Indicador de Confiança do Consumidor da CNDL e do SPC Brasil mostram que 29% dos trabalhadores têm receio alto ou médio de ser demitidos. 36% dos entrevistados avaliam como ‘baixa’ a probabilidade de demissão, enquanto 35% acham que não há esse risco.

Embora esteja em patamar considerável, o percentual de trabalhadores que temem ficar sem emprego é inferior aos dos últimos três meses, quando registrou 30% de risco alto ou médio em julho, 36% em agosto e 33% em setembro.

45% dos entrevistados declararam ter ao menos uma pessoa desempregada em casa, sendo que em 17% dos casos há duas ou mais. Quando indagados sobre o futuro, 38% acreditam que, nos próximos seis meses, as oportunidades no mercado de trabalho estarão no mesmo nível.

33% confiam que haverá mais ofertas de vagas e outros 14% estão pessimistas. A avaliação do atual cenário econômico é o componente mais crítico na percepção dos entrevistados. 80% avaliam de forma negativa as condições da economia.

Para 17%, o desempenho é regular e para apenas 2% o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, os principais sintomas são o desemprego elevado (68%), o aumento dos preços (58%), as altas de juros (36%) e a desvalorização do real (27%).

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