11 foram presos pela PF na região

A Polícia Federal apresentou nesta quarta-feira (7), em Ilhéus, um balanço das operações Sombra e Escuridão e Elymas Magus, realizadas para prender suspeitos de fazer parte de organizações criminosas que atuavam no desvio de dinheiro de prefeituras do sul e baixo sul da Bahia.

As ações policiais para o cumprimento de 13 mandados de prisão preventiva foram realizadas na terça-feira (6) em mais de 20 cidades. Os policiais apreenderam documentos, computadores, celulares e R$ 18 mil, e prenderam 11 acusados, levados para o Conjunto Penal de Itabuna.

De acordo com o superintendente da Polícia Federal na Bahia, Daniel Justo Madruga, as investigações encontraram contratos superfaturados e várias obras públicas não concluídas. Os nomes dos acusados e das empresas não foram divulgados.

Foram cumpridos 50 mandados de busca nas casas deles, empresas e nas prefeituras. O material apreendido está sendo analisado e deve ajudar a esclarecer como o esquema funcionava. As buscas nas prefeituras objetivaram apreender os processos licitatórios e de pagamentos suspeitos de fraude, de 2015 a 2017.

As buscas foram feitas nas prefeituras de Aurelino Leal, Barra do Rocha, Buerarema, Camacan, Camamu, Eunápolis, Gongogi, Ibirapitanga, Ibirataia, Igrapiúna, Ilhéus, Ipiaú, Itabuna, Itagibá, Itapé, Ituberá, Maraú, Nazaré, Santa Luzia, Ubaitaba, Ubatã, Valença e Wenceslau Guimarães.

A Justiça Federal determinou o bloqueio de contas bancárias e bens dos investigados para ressarcimento dos prejuízos até R$ 28,3 milhões. As operações contaram com 115 policiais federais e 24 auditores da Controladoria Geral da União. Os contratos suspeitos envolvem pelo menos R$ 34 milhões.

Um terço das prefeituras visitadas pela Polícia Federal emitiram notas de esclarecimentos em sites oficiais. Os esclarecimentos foram publicados pelas prefeituras de Barra do Rocha, Ilhéus, Itabuna e Ubaitaba. Todos alegam que os casos foram nos governos anteriores, mas eles incluem 2017, nos atuais.

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