Prefeito é criticado por fechar RP
O Sindicato dos Comerciários de Itabuna e a Central dos Trabalhadores do Brasil fizeram protesto contra o prefeito Fernando Gomes, que fechou o último Restaurante Popular da cidade alegando um prejuízo discutível. Ele já tinha fechado outro, no bairro de Fátima.
O sindicato divulgou uma nota de repúdio, onde lembra que o RP atendia "trabalhadores, desempregados, informais, sem tetos e excluídos em geral, com refeições de qualidade a preços acessíveis". E diz que "FG dá as costas à população".
"Vale ressaltar que o Restaurante Popular é um programa social que tem contrapartida de verbas federais. É mais um programa social abandonado pelo governo municipal." A razão alegada para o fechamento foi a de que manter o RP aberto "ameaçava" serviços essenciais de Itabuna.
Como já apontado pelo jornal A Região, o RP faturtava R$ 60- mil por mês com a venda de 1.000 refeições por dia a R$ 3. A empresa Pupo, que administrava recebia R$ 44 mil e o aluguel do imóvel é de R$ 6 mil. A alegação da Prefeitura não bate com os números.
A direção da Pupo fez uma contraproposta para manter o RP aberto, enviada à Procuradoria-Geral do Município na terça-feira. Ela propõe reduzir o custo da operação e do repasse, mantento o restaurante aberto e sem demitir os funcionários.