Ensino de Itabuna continua greve

Na manhã desta terça, os professores municipais de Itabuna se reuniram em assembleia no auditório do Sindicato do Magistério e rejeitaram a proposta de 2,8% de reajuste salarial apresentada pelo prefeito Fernando Gomes na quinta-feira passada.

A categoria mantém o estado de greve em prol do reajuste estipulado pelo Ministério da Educação, de 6,81%, ainda que parcelado. A presidente do SIMPI, Carminha Oliveira, diz que a consultoria jurídica do sindicato apresentou contraproposta de reajuste em três vezes.

Ela foi acatada pela categoria, mas depende da aceitação do atual governo municipal. “Defendendo a proposta de 6,81% parcelado, sendo 2% retroativo de junho à agosto; mais 2% de setembro à novembro e, por fim, 2,81% a serem pagos no mês de dezembro”.

Mesmo com a proposta da categoria, o sindicato disse que continua aberto à negociação, desde que seja respeitado o valor determinado pelo MEC. Além do reajuste, a categoria luta pelo pagamento imediato dos 157 professores que estão em desvio de função e com dois meses de salário atrasado.

O retorno às atividades também está condicionado à criação de um calendário de reposição unificado para todas as escolas, além da revogação da portaria municipal que retirou do professor o direito à licença para cursos de pós-graduação.

“Não estamos brigando apenas por reajuste. Os salários de muitos colegas estão atrasados e o Governo nos retirou o direito a licenças para mestrado e doutorado, não podemos aceitar”, declara Carminha. A greve já dura 36 dias.

21:09  |  


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