Itabuna tem greve e êxodo na Saúde
O caos na gestão de Itabuna se agrava a cada dia, atingindo duas áreas fundamentais, a Saúde e a Educação. Na primeira, a UPA 24h, que já não atendia à noite nem de madrugada, ficou sem médicos depois que todos pediram demissão coletiva.
Eles vêm sofrendo com o atraso constante dos salários e a falta de condições de trabalho. Falta medicamentos, material básico de atendimento, técnicos e enfermeiros em número adequado para o atendimento ambulatorial, de urgência e emergência.
A gestão da UPA 24h é do Instituto Bom Jesus, que alega atrasos nos repasses que deveriam ser feitos pela Prefeitura de Itabuna e diz qaue já está providenciando a contratração de novos médicos. Mas já no sábado a UPA ficou fechada.
Além de atrasar os repasses, o secretário de Saúde, Isaac Nery, divulgou que vai "ter que reduzir os valores mensais para a manutenção da UPA". Hoje o repasse é de R$ 961 mil mensais, mas o município quer pagar apenas R$ 550 mil, ignorando o contrato.
Outro problema para o itabunense que precisa de atendimento médico é o fechamento do Centro Médico Pediátrico de Itabuna (Cemepi), que atendia 2.600 crianças por mês e suspendeu o atendimento no sábado.
A direção do Cemepi quer que o repasse rferente ao atendimento pelo SUS passem dos atuais R$ 181 mil (equivalente a R$ 69 por criança atendida) para R$ 470 mil mensais, mas a Prefeitura já disse que não tem condições para isso. O Cemepi conta com 11 médicos e 50 funcionários.